quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Papa Francisco: Hoy día hacen falta líderes y Europa los necesita

Papa Francisco: Hoy día hacen falta líderes y Europa los necesita: El papa Francisco afirmó que “hoy día hacen falta líderes” y “Europa necesita líderes” para proseguir con el “Nunca más la guerra” que fue uno de los lemas de los padres fundadores de la Unión Europea, en una entrevista publicada en el semanal católico belga “Tertio”.

domingo, 27 de novembro de 2016

Mi amigo Fidel

Mi amigo Fidel: He perdido un gran amigo. Nuestro último encuentro fue el 3 de agosto, cuando cumplió los 90 años. Me recibió en su casa, en La Habana, y por la tarde fuimos al teatro Karl Marx, donde fue homenajeado con un espectáculo musical. A pesar de que tenía su organismo debilitado, caminó sin apoyo desde la…

Com Fidel sempre!

Com Fidel sempre!


As palavras de hoje
têm o peso gravitacional
e dorido das horas amarguradas
que batem em dor revolucionária
do partir físico do soldado das ideias
que semeou o saber Martiniano
de que as trincheiras de ideias
valem mais que trincheiras de pedras
fortaleza de estar em pé na luta
p’la sociedade do homem novo
de que o imortal guerrilheiro Che Guevara
fez bandeira internacionalista
de libertação dos povos humilhados

Com Fidel e o legado fidelista
alagados p’lo amor revolucionário
estamos de frente e bem firmes
sem coletes dos medos
a combater o imperialismo
escurados nas trincheiras de ideias
legadas por todo o sempre
a todos os povos humildes do mundo
contigo Fidel construiremos os sonhos
do Mundo revolucionário justo para todos
sem medos dos impérios
opressores da humanidade

Ponte de Lima/Portugal, 27 de Novembro de 2016

Tarquínio Vieira

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Afectos do ficar

Afectos do ficar 
                       
Já me vai
largo o caminho
que aperta no sentir
os passos que inundam
pedaços forjados
no aprender da vida

Não é qualquer coisa
este caminhar
de humilde aprender
bem me quer, mal me quer
que me aperta no sentir

Já me vai
longo o caminho
que aperta no sentir
do aprender da alegria
escolhida de todos os dias
dos afectos do ficar
da vida vivida

Ponte de Lima, 17 de Novembro de 2016
Tarquínio Vieira


sábado, 12 de novembro de 2016

Más del 60% de los ensayos clínicos de Cuba buscan tratamiento contra el cáncer


Más del 60% de los ensayos clínicos de Cuba buscan tratamiento contra el cáncer: El 67 por ciento de las investigaciones clínicas que se desarrollan actualmente en Cuba buscan encontrar un tratamiento efectivo contra distintos tipos de cáncer, según se conoció durante el VI Taller Internacional de Diseño y Conducción de Ensayos Clínicos, que concluyó hoy en La Habana. En total son 98 los ensayos clínicos que se realizan…

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Papa Francisco: “Son los comunistas los que piensan como los cristianos”


Papa Francisco: “Son los comunistas los que piensan como los cristianos”: El Papa Francisco afirmó en una entrevista publicada hoy en el diario italiano “La Repubblica” que “son los comunistas los que piensan como los cristianos. Cristo ha hablado de una sociedad donde los pobres, los débiles y los excluidos sean quienes decidan. No los demagogos, los barrabás, sino el pueblo, los pobres, que tengan fe…

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Côdea da vida

Côdea da vida

Do bom; sempre o melhor    
na amassadeira de pau
repouso levedado
do segredo do pão
a estalar na massa
da broa amassada

Na amassadeira de pau
fermenta o pão levedado
que no forno vai cozer
p’ra o alimento
da vida e do trabalho
de toda a humanidade

Do bom; sempre o melhor
a fermentar o pão levedado
em cozimento de farinha
a tostar a côdea da labuta
do gosto de amassar a vida

Ponte de Lima, 07 de Novembro de 2016

Tarquínio Vieira

sábado, 27 de agosto de 2016

As feiras novas ornamentadas de futuro

As Feiras Novas ornamentadas de futuro

Em setembro as badaladas festivas dos sinos propagam o fervilhar dos ensejos pelo primeiro dia, dos três de sempre, das festividades anunciadas no estalejar dos foguetes da alvorada, que despertam paixões de folia, de cantares e de amores sonhados no travesseiro da romaria engalanada de tradições e perfumada de costumes do minho dos tons verdes da esperança e da liberdade.

No futuro do mundo melhor, que há-de chegar, as feiras novas anunciadas pelos homens e pelas mulheres de trabalho lá do cimo do arco da porta-nova, festejam-se com vinho verde servido das canecas de loiça fina, produzidas pela arte das mãos dos operários das fábricas de cerâmica, e bebido nas tigelas que deixam ficar um rasto de bigode do néctar esguichado pela torneira das pipas de madeira talhadas pelos tanoeiros com pancadas firmes calejadas na labuta a darem o mote à arte ao vivo dos artesãos que com criatividade decoram as artérias dos percursos dos novos caminhos desta romaria venturosa abraçada pelo povo fiel do minho.
    
Lá dos cantos do coração bordado do minho vêm as gentes de todas as idades, pura cêpa da montra das tradições genuínas, elegantemente trajados com as roupas de linho, de algodão ou de estopa e, os vistosos lenços estampados, a colorir a alegria dos terreiros da festa, marcando a pauta da essência das Feiras Novas, que fazem o requinte da beleza e o deslumbramento dos olhares forasteiros.

Avistamos as ruas, os largos e as praças, estampadas com pigmentos de cores alegres, misturadas com o roxo e o amarelo da bandeira limiana, numa coloração ornamental e de luz, projectadas, nos espaços dos caminhos cintilantes de cenários renovados de o bom do velho com o novo do provir, guardado no cantinho festivo da folia das gentes do campo, das vilas e das cidades.

Com vénias de chapéu alto descem a rampa do pinheiro ao largo dos coretos, em balançar cerimonioso os gigantones e os cabeçudos em animada corte à aparentada “maria de ponte”, figura mítica de simbolismos “desamarrada para mostrar a força das tradições minhotas, com traços do passado e sonhos de futuro”, contagiando todos os foliões com os seus ritmos e alegria. 

Naquele advir, o areal está reposto de areias finas reluzentes e vidradas que emolduram as águas transparentes do rio. As tendas; ordenadas com os toldos brancos, irradiam azafamas de mercar, as frutas dos pomares das nossas aldeias, deixam no ar o aroma do campo, as galinhas, os coelhos, os bacorinhos são a mostra viva do renascer da agricultura no pregão das lavradeiras e dos lavradores; a venderem os produtos das colheitas agrícolas certificados pela técnica cientifica de novas sabedorias das outrora feiras das trocas.

Acolá; da frondosa avenida das avenidas, engalanada com honra e preceito, vem a ressonância dos ecos do cantar ao desafio no mercado municipal, reconstruído com a sua traça original. Nos despiques de desgarrada o cantador em pose traquina, afiando a bigodaça; atira: tem cuidado oh desafiador, que o verde vinhão, na malga de porcelana, com riscas da cor do céu, pode ter espinhos; ao depois ficas engasgado, não podes respingar mais, a armação da treta, das quadras sem rima. – O desafiador em bico de pés, todo emproado; na brilhantina do penteado, replica: oh cantador não me venhas, com tretas de mosca morta, deixa-te de faenas de trauliteiro; neste meu desafiar te digo, não sou homem de medos, pego na tigela, boto meio-quartilho; de verde tinto, brindando ao povo humilde, que não se cansa, de labutar pela vida melhor -. 
          
Além-do-rio; pelo tapete lajeado das pontes, chega a charanga das “marias dos arraiais” a cantar a nova versão de ao passar a ribeirinha pus o pé, e molhei a meia; a multidão num mar da vida, ecoa a tradição das cantigas de amigo e de amor; iluminadas no jogo de luzes das janelas enfeitadas. Do lado da alameda dos feirantes; sobe a rusga do “zé do laço” a trautear ó malhão, malhão, a puxar um vira minhoto bem batido pela noite adentro até á hora do imponente arraial de fogo-de-artifício.

Ali-à-frente; no terreiro da fonte de são João, está pegada a serenata brindada pela escola de cavaquinhos “Barros & Quintelas” dedilhando sublimes trechos musicais de cordas afinadas, em apaixonados acordes de declarações de amor, a namorarem as cantigas folclóricas da cultura popular, que fazem o encanto dos rapazes e das raparigas que se galanteiam em olhares sedutores de noites namoradeiras em dias de romaria. 

Aqui e agora; pela passadeira vermelha das partituras da arte musical, desfilam as bandas; procriadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, que ao som da cadência do compasso de toque de caixa vão a caminho do cenário maior, o Coreto, para tocarem sem perturbações de sons alheios ou ruídos poluentes durante a sua actuação, as peças que deliciam as emoções dos apreciadores da arte secular da execução das obras musicais das bandas filarmónicas.

Com arruadas de culto pautadas em tributo de vibrações musicais damos mote ao trecho das notas escritas, que são fraguadas no Ensaio sobre a história das Bandas Filarmónicas: “Ao compararmos os programas das actuações das bandas no momento presente com os de há um século ou mais, vemos que os seus níveis subiram a um ponto em que as diferenças entre as profissionais e as amadoras se esbateram. Isso contribuirá para o aumento da cultura das pessoas e para o seu bem-estar real, na medida em que a música é a arte que mais benefícios produz na saúde e contribui para a libertação de cada qual”.

Ao final; já com os acordes da melodia “quero ir às feiras novas” a bailar nos corpos fatigados, os moços tirando os chapéus, fazem promessas de folia às formosas moçoilas que com os lenços estampados de cores minhotas na cabeça, para se protegerem do sol que nasce todos os dias para todos nós, juram, com contas de fios dourados, preservarem as raízes das tradições populares e genuínas da romaria mais querida das gentes de pura cêpa que trazem nas entranhas as Feiras Novas ornamentadas de futuro.

Hoje no mundo globalizado, desordenado e desumanizado formatado para apagar a memória dos povos com a falácia de que os tempos são outros. É de pergaminhos em defesa dos usos e costumes apregoar aos quatro ventos que os tempos verdadeiros são sempre modernos e construídos da memória histórica, não seria de bom-tom ignorar o que nos ensinaram os mestres “esquecer o passado é comprometer o futuro”, portanto feiras novas sem memória deixarão de ser as Feiras Novas de todos os tempos.

Ponte de Lima, 27 de agosto de 2016                                               

Tarquínio Vieira

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Estalam foguetes no ar II




Estalam foguetes no ar II

Estalam foguetes no ar
a glorificar a febre de namoricos
cheios de chieira, lá vão os foliões
de chapéu de abas largas e pardeijinho
com camisa lampeira bem engomada
posta pr’as festas e romarias

Estalam foguetes no ar
vibra a perninha da menina nos altifalantes
a espevitar um pé de dança atrevido
p’ra exibir as camisas bordadas de fino linho
às raparigas trigueiras das festas e romarias

Estalam foguetes no ar
a glorificar a febre de namoricos
lá vão os mancebos todos emproados
com o chapéu de palha do trabalho
oferecer um doce açucarado de algodão
às namoradeiras donzelas das festas e romarias

Estalam foguetes num labirinto de cores
a deixar a rapaziada de boca aberta
arco-íris de imensas alegrias e emoções
a estalejarem em cachoeiras de paixões
feitas namoricos dos mistérios da pirotecnia
e amores populares da arte mágica
dos efeitos visuais dos fogos de artificio 


Ponte de Lima, 26 de Agosto de 2016
Tarquínio Vieira






sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Despiques

Despiques

Nos despiques de desgarrada
o cantador em pose traquina
afiando a bigodaça
atira
tem cuidado oh desafiador
que o verde vinhão
na malga de porcelana
com riscas da cor do céu
pode ter espinhos
ao depois ficas engasgado
não podes respingar mais
a armação da treta
das quadras sem rima

O desafiador em bico de pés
todo emproado
na brilhantina do penteado
replica
oh cantador, não me venhas
com tretas de mosca morta
deixa-te de faenas de trauliteiro
neste meu desafiar te digo
não sou homem de medos
pego na tigela
boto meio-quartilho
de verde tinto
brindando ao povo humilde
que não se cansa
de labutar pela vida melhor

Ponte de Lima, 19 de Agosto de 2016

Tarquínio Vieira           

domingo, 14 de agosto de 2016

Os quinzes de agosto da Rampinha


Lembrança aos quinzes de agosto da Rampinha

A dezanove anos do sonho realizado que fui sonhado nos encontros-convívio dos quinzes de agosto, engendrados na mítica Cervejaria “Museu” Rampinha, incrustada na Rua Formosa, berço do paradigma das iniciativas idealizadas e promovidas pelo carismático/agridoce proprietário, Luís Tavares “El Comandante Xaxa”.

Postada hoje como lembrança em tributo aos quinzes de agosto da Rampinha, a imagem dos oito dos dez, em uma tarde de rum e café na atraente casa do rum, localizada, no majestoso centro histórico habanero, misturada de alegria e satisfação no prazer de desfrutar a realidade do sonho sonhado.

Parafraseando, “19 anos foram há muito tempo”. Tempo jovem sempre vivo no álbum das nossas vidas. Sonho construído colectivamente do peteiro mês a mês (nessa época da moeda escudo) para no dia 3 de outubro de 1997 partirem com destino a La Habana, cidade capital de gentes; com dança de salsa e rumba no andar; com boleros e trova na voz. Gente imaginativa, alegre, inteligente, solidária e internacionalista, que semeia o labor de “Pátria é humanidade; testemunho de José Marti”. Um Povo que traz a sua bandeira na alma do imenso malecón e na beleza da Cuba linda Cuba.

(Arranjo do publicado em 03OUT2012, aquando dos 15 anos da viagem)

Ponte de Lima, 14 de agosto de 2016



Tarquínio Vieira


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Sementes de futuro

Aos 40 anos da Festa do Avante!


Sementes de futuro

Depressa vou por aí camarada
com a flor de pão
de mão firme e punho erguido
a espalhar sementes
de esperanças de futuro

levo de sementeira
a colheita dos valores sociais
na mochila dos sentimentos
da fraternidade solidária

diz que fui por aí camarada
a espalhar sementes
de esperanças de paz
com trabalho e liberdade

Ponte de Lima, 10 de Agosto de 2016

Tarquínio Vieira

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Relâmpagos de Sonhos


Relâmpagos de Sonhos

No clarão das noites
de luzi-cus voadores
chovem jactos de luz
salpicados na janela
                            dos fenómenos da natureza                


No clarão breve
vem o sentimento
das noites fugazes
      aquecidas no orvalho
          das carícias dos corpos

No clarão do destino
viajam os vaga-lumes
       em relâmpagos de sonhos
das manhãs solidárias
               entrelaçadas em mãos de amor

No clarão das noites
     de pirilampos voadores
       chovem jactos de futuro
               namorados na força humana
                casada na luta revolucionária
 p´lo mundo melhor

Ponte de Lima, 20 de Junho de 2016
Tarquínio Vieira




segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Artículo de Fidel: Luchar por la paz es el deber más sagrado de todos los seres humanos


Artículo de Fidel: Luchar por la paz es el deber más sagrado de todos los seres humanos:

Tristemente, casi todas las religiones han tenido que lamentar el hecho destructor de las guerras y sus terribles consecuencias. A esas tareas han tenido que dedicar las mayores energías. La singular importancia del encuentro entre el Papa Francisco y Su Santidad Kirill, en La Habana, es que ha suscitado la esperanza de los pueblos del…

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Ofensiva imperial

Ofensiva imperial:

OPINIÓNPOLÍTICA  »

Ofensiva imperial

5 febrero 2016 | 8

Cuando Washington determinó que el tema electoral, tal como lo habían manejado desde principios del siglo XX en nuestra región para controlar a su “patio trasero” América Latina, había dejado de ser útil y los pueblos se empoderaban del voto, después de haber derrotado al neoliberalismo rampante impuesto en los años 90, decidió volver a…

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Mujica en Casa de las Américas: Naciones libres y soberanas para generaciones futuras ( Fotos)

Mujica en Casa de las Américas: Naciones libres y soberanas para generaciones futuras ( Fotos):

26 enero 2016 | + |  
José Mujica en Casa de las Américas, Cuba. Foto: José Raúl Concepción/Cubadebate.José Mujica en Casa de las Américas, Cuba. Foto: José Raúl Concepción/Cubadebate.
El expresidente de Uruguay, José “Pepe” Mujica, instó este martes a la población mundial a preservar naciones libres y soberanas en defensa de las generaciones futuras. Sostuvo que la cultura capitalista consciente e inconsciente que tienen los humanos obedece a un patrón de copiar estilos de vida de los más ricos.

 El expresidente de Uruguay, José “Pepe” Mujica, instó este martes a la población mundial a preservar naciones libres y soberanas en defensa de las generaciones futuras. Sostuvo que la cultura capitalista consciente e inconsciente que tienen los humanos obedece a un patrón de copiar estilos de vida de los más ricos.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Frei Betto: Pocas naciones son tan ricas como Cuba en capital simbólico


Frei Betto: Pocas naciones son tan ricas como Cuba en capital simbólico

25 enero 2016 | 34

El teólogo brasileño, Frei Betto, ofreció una conferencia magistral.
Fragmento de Intervención inaugural de Frei Betto en el II Encuentro Internacional de Con todos y Para el Bien de Todos.
Fue el programa martiano, organizador de este evento el que me propuso el tema de mi intervención: El papel de la ética en las políticas de desarrollo. Se trata de un tema de suma importancia, en especial para Cuba en un momento en el que el país establece sus relaciones con los Estados Unidos,  se abre a la inversión extranjera además de promover cambios sustanciales en su economía.

 La ética nos exige una respuesta: ¿busco en mi felicidad algo que sea a costa de la felicidad ajena? O busco la felicidad de todos aunque mi felicidad se vea coronada por el sacrificio de mi propia vida. Este país no posee grandes recursos naturales y los pocos que tiene han sido repartidos para garantizar…

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Rumor de ventos

Rumor de Ventos


As noites
estão apagadas
no silêncio inquieto
do luar oculto

As noites
já não são embaladas
p’la balada romântica
dos Rolling Stones

As noites
já não despertam
na trova rebelde
de Carlos Puebla

As noites
ficam estreladas
no rumor dos ventos
aceso nas memórias

Ponte de Lima, 13 de Janeiro de 2016
Tarquínio Vieira