terça-feira, 30 de agosto de 2011

LABIRINTOS NA MINHA CIDADE



LABIRINTOS NA MINHA CIDADE






No inicio da madrugada são encurralados por um grupo de chavalos rufias da mouraria, logo se gera um movimento de confusão agressiva para o qual foram obrigados a uma atitude de serenidade e ligeireza para evitar um confronto que se adivinhava violento, depois de uma longa conversa lá saíram da cilada que estava preparada com o prejuízo da perda de uma peça pessoal de estimação. Ufa! Eclipse, safamo-nos deste labirinto, quais demónios acostados nos Anjos?

Na constância do passo pela cidade, meteram os pés ao caminho. Eclipse, Tatu e Farfalho desceram a Almirante Reis, já refeitos do inesperado, ouvem um fragmento da canção interpretada pelo cantor romântico Toni de Matos  só nós dois é que sabemos...”  num gesto espontâneo entram na taberna donde ecoava a música. Largas horas os embeberam nos segredos da Maria das Lágrimas com a sua aventura de vida com laivos de argumentos da Maria Papoila, perdida nos labirintos do viver na grande cidade, até que o coloquial convívio é interrompido pela entrada dos “chuis” numa operação de identificação pessoal. Eclipse indiferente a todo aquele aparato, serenamente, entende que não se deve passar importância ao sucedido. No final expressa! É pessoal safei-me de boa, não tinha comigo nenhum documento de identificação.    

Entraram na estação do metro e apanham a primeira carruagem a funcionar no alvor da manhã, após uma madrugada de boémia e de aventuras, são vencidos pelo cansaço e começam a dormitar, logo uma passageira exclama, vêm cansados do trabalho! Assim começaram um outro dia de trabalho das muitas semanas esperando dias melhores para Portugal.


FRANCISCO FANHAIS - Canta "Cantilena"



TONY DE MATOS - Canta "Só nós dois"


sábado, 27 de agosto de 2011

Assim se vão do País os cérebros jovens, essência do desenvolvimento e do progresso.

Assim se vão do País os cérebros jovens, essência do desenvolvimento e do progresso.

 Portugal: Jovens em fuga

MÁRIO QUEIROZ



Os novos emigrantes são na sua grande maioria jovens com graduação universitária ou técnico especializado a quem o seu próprio país não oferece espaço para o seu desenvolvimento pessoal. Muitos partem incentivados pelo optimismo que se vive no Brasil, para enfrentar a desilusão e o fatalismo que se respira em Portugal.

O grande investimento na educação feito por Portugal nas últimas duas décadas está indo  parar a saco roto. Ou vai parar no Brasil e, em menor escala, a outras antigas posições Portuguesas na África e na Ásia.

Para os menos qualificados, especialmente os pequenos comerciantes, motoristas de caminhão, operadores de máquinas para construção, pedreiros e electricistas, El Dourado é Angola, onde o dinheiro do petróleo e diamantes desatou em um dos maiores crescimentos económicos do mundo.

Macau é um outro destino que está começando a emergir como uma preferência para as vítimas da crise.  Ao abrigo de um acordo que durou cinco séculos, este enclave era "território chinês sob administração Portuguesa" até Dezembro de 1999, quando finalmente passou a plena jurisdição de Pequim.

Além do seu próprio desenvolvimento e da presença de diversas empresas Lusas, Macau é uma porta de entrada para a China aos investidores e comerciantes Portugueses.

Mas é no Brasil, onde a identidade cultural, mais os faz sentir em casa. "É sair de Portugal, mas não como ir para o estrangeiro", disse à IPS Ascenção Mafalda, uma pós-graduada da Faculdade de Letras de Lisboa que planeia emigrar.

Também os contactos com a forte comunidade lusa residente no Brasil fazem com que os jovens fujam da recessão, que deprimiu o crescimento económico em Portugal, vêem-lo como um norte promissor que fala a mesma língua.

A vantagem é emigrar para um país que é a oitava economia mundial, 94 vezes maior que Portugal, com uma população 18 vezes maior. Um mundo a ganhar e nada a perder, como no seu país estagnado, onde eles não têm emprego ou benefícios.

Uma grande vantagem em comparação com a Grécia, um país de tamanho similar e problemas de resgate económico e financeiro ainda maior do que Portugal, mas não tem um mundo que fala a sua língua, para onde emigrar.

Outros países da União Europeia, até agora uma alternativa, deixaram de o ser devido às suas  finanças sinuosas e a uma economia que está metendo água pelos quatro constados.

Em sua grande maioria, relata um relatório recente do jornal Público, de Lisboa, são pessoas que irão utilizar os três meses que o Brasil permite permanecer sem vistos a estrangeiros e, em seguida, começar a trabalhar indocumentados, porque o processo de obtenção de residência são extremamente complicados.

Embora existam diferenças, os Portugueses tem grande facilidade para imitar o sotaque brasileiro, ao qual se acostumaram a partir do bombardeio de telenovelas nos últimos 35 anos, enquanto que  para o Brasileiro é impossível imitar o português de Portugal.

Este factor é de grande importância no período em que se encontram em situação irregular ante as autoridades. Os portugueses passam despercebidos no meio de uma população que não os considera estranhos

O investigador Pedro Góis, da Universidade de Coimbra, explica que os portugueses no Brasil "não são estrangeiros, mas uma espécie de terceira categoria: existem os nacionais,os estrangeiros e o português."

Os portugueses que chegaram ao Brasil nos últimos cinco anos diferem das grandes vagas das décadas de 50 e 60, quando “o perfil tradicional do migrante, em geral, era de uma pessoa do povo” sustem o académico brasileiro José Sacchtta Mendes, autor do livro Laços de Sangue (editora Fronteira do Caos, 2010).

Na sua obra sobre os imigrantes Portugueses no Brasil afirma que "entre os qualificados, existem dois tipos perfeitamente detectados; os engenheiros civis ou electrónicos e os recentemente diplomados a nível de pós-graduado e doutorado, que irão desenvolver a sua carreira académica no Brasil, onde o ensino superior teve um boom enorme. "

Existe “uma necessidade de médicos que o Brasil não está produzindo a um ritmo desejável e um diploma europeu ainda é muito valorizado”, afirma Góis por outro lado, sublinhando que “na verdade, estamos exportando mão-de-obra mais qualificada do que as emigrações anteriores, porque a população portuguesa é agora mais formada”. ". (Fragmentos tomados de IPS)

PUBLICADO EM




CANTAR DA EMIGRAÇÃO



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

OS TEMPOS DA BARBÁRIE

AQUI ESTÁ A FILOSOFIA DE JUDAS!
É O RETROCESSO AOS TEMPOS DAS DESUMANAS COBOYADAS

Ponen precio a la cabeza de Gadafi: 1,6 millones de dólares

24 AGOSTO 2011 3
Se acabaron las medias tintas y los discursos “humanitarios” y de supuesto respeto por la vida del Presidente de Libia. El Consejo Nacional de Transición (CNT) libio, con el apoyo de la OTAN, ofrece 1,6 millones de dólares a cualquiera que capture o mate a Muamar el Gadafi.
“El presidente del CNT, Mustafa Abdel Jalil, declaró que a quienquiera que entregue a Gadafi se le concederá automáticamente la amnistía”, afirma la agencia ANSA.
Em português:
Se acabaram as meias tintas e os discursos “humanitários” e do suposto respeito pela vida do Presidente da Líbia.
O Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, com o apoio da OTAN, oferece 1,6 milhões de dólares a quem capture ou mate Muamar Kadhafi.
“O Presidente do CNT, Mustafa Abdel Jalil, declarou que a qualquer que entregue a Kadhafi lhe será concedida automaticamente a amnistia”, afirma a agência ANSA.


Líbia: A agressão Imperial
Aclamada como vitória popular

24.Ago.11

http://www.odiario.info/wp-content/themes/default/images/raya_pret.gif
A entrada em Tripoli dos bandos do auto denominado Conselho Nacional de Transição e a ocupação da residência e quartel general de Muamar Kadhafi foram aclamados pelo presidente Obama, os governos da União Europeia e as media ocidentais como desfecho da cruzada libertadora da Líbia e vitória da democracia e da liberdade sobre a tirania e a barbárie.


Poucas vezes na Historia a desinformação cientificamente montada ao serviço de ambições inconfessáveis terá tido tanto êxito em transformar a mentira em verdade, ocultando o significado da agressão a um povo.
Desde o inicio em Março dos bombardeamentos selvagens a Tripoli, a oratória farisaica de Obama, Sarkozy e Cameron funcionou como cobertura de um projecto imperial que, sob o manto de pretensa «intervenção humanitária destinada a proteger as populações», tinha como predestinado objectivo tomar posse do petróleo e do gás, bem como dos importantes activos financeiros do estado Líbio.


Planearam o crime com muita antecedência. A «insurreição» de Benghazi foi preparada por agentes da CIA; comandos britânicos treinaram uma escória de mercenários armada pelos EUA e pela Grã-bretanha; a chamada Zona de Exclusão Aérea não passou de um slogan para facilitar a passagem pelo Conselho de Segurança e iludir o propósito da subsequente intervenção militar; a anunciada não participação da Força Aérea Americana, nos primeiros dias dos bombardeamentos, foi só uma farsa porque a NATO, que assumiu a direcção da guerra, é um instrumento dos EUA por estes controlada, e porque as próprias forças aeronavais estado-unidenses interviriam activamente nos bombardeamentos e na guerra cibernética.


Mas as coisas não correram como eles desejavam. Os «rebeldes» somente entraram em Tripoli transcorridos seis meses. As suas vitórias foram forjadas pela comunicação social. A NATO acreditava poder repetir o que aconteceu na Jugoslávia, onde os bombardeamentos aéreos forçaram Mihailovich a capitular. Kadhafi resistiu, apoiado por grande parte do povo líbio. Independentemente do balanço que se faça da sua intervenção na Historia em quatro décadas de poder absoluto, Muamar Kadhafi resistiu com bravura à agressão desencadeada pelas maiores potencia militares Ocidentais. A tropa fandanga do CNT foi um exército ficcional que somente avançava à medida que as bombas da NATO reduziam a ruínas as infra-estruturas líbias. Milhares de civis líbios foram massacrados nesta guerra repugnante.


Nos últimos dias, uma orgia de violência irracional atingiu Tripoli. O bombardeamento sónico, para aterrorizar a população, coincidiu com as bombas que caíam do céu. Os invasores submeteram a cidade a um saque medieval, matando, saqueando, violando, num cenário de horror. Os media europeus e norte americanos difundiam noticias falsas. A bandeira da corrupta monarquia senussita foi hasteada em Terraços donde «rebeldes» disparavam sobre o povo.


Os muitos milhares de milhões de dólares do povo líbio depositados na banca internacional foram confiscados pelos governos ocidentais.


Mas, para frustração de Washington e seus aliados, a resistência prossegue enquanto que o paradeiro de Kadhafi e outros responsáveis líbios, que não se submeteram, é desconhecido.


Sobre o CNT, um saco de gatos mascarado de governo provisório, chovem agora felicitações.


Cavaco Silva e Passos Coelho, obviamente, associaram-se a esse coro da desvergonha, cumprindo o seu papel de pequenos sátrapas coloniais.
Os Editores de odiario.info

"Esta crise vai durar uma década ou duas"

Eric Toussaint: "Esta crise vai durar uma década ou duas"
22 DE AGOSTO DE 2011 
O cientista político belga pede o cancelamento das dívidas dos países mais atingidos: Espanha, Grécia, Irlanda, Itália e Portugal
Pablo Waisberg
Diário Buenos Aires Económico

"Os directores do banco central disseram que a crise estava sob controle, mas eles mentiram, esta crise irá durar uma década ou duas", disse Eric Toussaint, um cientista político e presidente do Comité para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo. A previsão pode parecer temerária, mas há um ano foi ele quem disse a este jornal que o Velho Continente vivia uma "situação explosiva" e que a profundidade das mudanças económicas estaria em consonância com a magnitude dessas explosões.


Apesar de aparecerem os "indignados" em Espanha e na Grécia, as férias de verão serviram como uma válvula de segurança, de modo que "a mobilização social na Europa não atingiu o nível de Dezembro de 2001 na Argentina", analisou Toussaint  a partir de Genebra.

Qual é o nível de gravidade dessa crise?

É muito alto. É claro que os comentaristas, os governantes e os media dominantes e os chefes dos bancos centrais, que alegaram que a situação estava sob controle, mentiam de maneira evidente. Estamos um pouco na situação dos anos 30: o rebentar da crise foi em Outubro do ano 29, mas as bancarrotas bancárias desplotaram no ano 33 e entre '29 e '33 os líderes dos EUA disseram que tudo estava sob controle. Estamos em uma crise que vai durar uma década ou duas.

Quais são as causas?

As medidas económicas tomadas pelos governos na Europa e nos Estados Unidos nos últimos quatro anos.A crise começou em Junho / Julho de 2007 e atingiu o seu pico em 2008 com o Lehman Brothers, mas o forte golpe chegou à Europa em Outubro de 2008. Então os elos mais fracos da zona do euro caíram, começando com a Grécia, em seguida, Irlanda e Portugal, há alguns meses. Agora está vindo para a Itália e Espanha e volta para os Estados Unidos.


É uma crise sistémica?

É sistémica, mas não terminal. Nenhuma crise terminal do capitalismo é originada por si só. O capitalismo sempre passou por crises, porque elas fazem parte de seu metabolismo, mas o seu fim é o resultado da acção consciente dos povos e governos. Vamos passar por períodos de recessão, depressão, logo algum crescimento e uma nova queda.

Por que insistem em receitas tradicionais de ajuste que não deram resultado em 2008?

Porque a resistência a essas políticas é insuficiente.

Há possibilidade de sair desta crise com outro tipo de políticas? Eric Toussaint Waisberg entrevistado por Paul (The Washington Post, 16/08/2011)

Poderia ser uma saída tipo Roosevelt com um controle maior do crédito e medidas de disciplina financeira para forçar os bancos a separar-se entre bancos de investimento e de poupança. Além disso, uma imposição mais forte de impostos para os rendimentos mais elevados, com a consequente melhora das finanças públicas e redução das desigualdades. Também pode haver uma forma mais radical como nacionalizar o sector bancário e renacionalizar sectores económicos que foram privatizados na Europa e nos Estados Unidos nos últimos 30 anos. Isto, juntamente com o cancelamento das dívidas da Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha.

 Vê possível alguma de essas duas saídas?

Tudo depende da mobilização social, que na Europa não atingiu o nível de Dezembro de 2001 na Argentina. Sem falar  dos Estados Unidos, onde não há grandes mobilizações sociais, mas sim o activismo social de extrema direita com o Tea Party. Embora me pareça difícil de acreditar que na América a população aceite o aprofundamento do neoliberalismo, por isso há que ver como foi a crise de 1930, onde as mobilizações e  os protestos só  chegaram entre  os anos de 1935 e 1936.


Publicado em 


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

LUTAMOS PORQUE TEMOS RAZÃO

“Quando se trata de luta, povo significa as vastas massas exploradas, a quem todos fazem promessas, a quem todos iludem; o povo que clama por uma nação melhor, mais digna e mais justa; que é movido por ancestrais aspirações de justiça, porque geração após geração, sofreu injustiças  e escárnios; que anseia por boas e grandes mudanças em todos os aspectos da sua vida....”
Fidel Castro

PORQUE TEMOS RAZÃO, LUTAREMOS!


Quando chegado ao destino logo deparo com a imagem da grandeza da cidade, o tilintar dos eléctricos soam aos ouvidos como um latido profundo do eco das distâncias a percorrer pelos trilhos dos carris. Dos vários pontos da cidade emergem das suas ruas milhares de pessoas para exercer o seu direito de cidadania e manifestar o seu protesto contra as injustiças que são impostas ao povo pelos senhores da ditadura do poder económico e financeiro, alicerçadas nas políticas anti-sociais dos governos servidores e executores dos interesses do grande capital.


É um caudal de milhares e milhares de lutadores, em gestos espontâneos, entoando palavras de ordem de protesto e luta que ecoam pela avenida da liberdade, alertando o País para a brutalidade dos malfeitores da tormenta do poder económico e financeiro. Alerta que de dia para dia, se torna urgente ser ouvido cada vez mais por todo o  povo patriótico e trabalhador, para que sejam levados à realidade da gravidade das medidas de agressão aos seus direitos e aos interesses do país, nunca mais vistos desde os tempos do fascismo.



Aí  temos a chegada da troika dos paladinos mascarados  de “cavaleiros da verdade”, que com a mentira de escudar e fortalecer os mercados, os mercados do afundamento dos país para o abismo, estão a construir, sob a capa de salvar a crise, maiores favorecimentos aos grupos económicos e financeiros nacionais e internacionais. É um ataque feroz e sem precedentes à soberania e independência nacional, juramentado pelo papel de capitulação dos interesses nacionais que o actual governo de gestores da troika está a assumir com a bênção dos partidos da troika que o alimenta  PSD, CDS e PS.




A nossa memória deve estar sempre alimentada pelo chip singular do sentido de observação, em conexão, referimos algumas das medidas inseridas no memorando da troika, que a não serem impedidas e derrotadas pela luta do povo levarão ao agravamento da recessão económica, do desemprego e da pobreza.





Eis uma síntese de algumas das muitas medidas do memorando da troika:

Agravamento da exploração
- Facilitação e embaratecimento dos despedimentos, reduzindo a indemnização paga pelo patronato de 30 para 10 dias (por ano de trabalho) e alargando as possibilidades de despedimento por “justa causa”;
- Redução da duração máxima do subsídio de desemprego para um máximo de 18 meses e limitação do seu montante a 2,5 IAS, com redução sistemática do seu valor após seis meses;
- Flexibilização do horário de trabalho por via do “banco de horas”, redução do valor pago pelas horas extraordinárias;
- Ataque à contratação colectiva e ao papel dos sindicatos na negociação
 Ataque aos rendimentos de trabalhadores e reformados
- Congelamento do salário mínimo nacional e desvalorização geral dos salários por via da alteração da legislação de trabalho e do subsídio de desemprego;
- Diminuição real de todas as pensões e reformas durante três anos, incluindo as pensões mínimas, e corte das de valor superior a 1500 euros;
- Aumento do IVA, designadamente nas taxas de bens e serviços essenciais, e de outros impostos indirectos;
- Aumento do IRS por via da redução/eliminação de deduções ficais (saúde, educação, habitação), incluindo o agravamento da tributação das reformas e pensões e introdução do pagamento de imposto sobre rendimentos de apoios sociais;
- Eliminação das isenções de IMI nos primeiros anos após a compra da casa, a par do aumento dos valores matriciais de referência e das taxas aplicadas;
- Aumento dos preços de energia eléctrica e do gás, por via da sua liberalização e do agravamento do IVA;
- Aumento do valor das rendas e facilitação dos despejos;
- Continuação dos cortes nas prestações sociais;
- Agravamento significativo das taxas moderadoras, diminuição das comparticipações dos medicamentos;
 Ataque aos trabalhadores e às funções do Estado
- Cortes significativos na saúde, educação, justiça, administração local e regional;
- Encerramento e concentração de serviços (hospitais, centros de saúde, escolas, tribunais, finanças e outros serviços da administração central e regional);
- Congelamento durante três anos dos salários dos trabalhadores da administração pública; redução de dezenas de milhares de postos de trabalho na administração pública;
- Eliminação de freguesias e municípios em número significativo, afastando vastas zonas do território e largas camadas da população de serviços essenciais;
Privatizações
- Privatizações – aceleração da entrega de empresas e participações estratégicas ao capital privado;
- Já em 2011 privatização da participação do Estado na EDP, da REN e da TAP;
- Alienação dos direitos especiais do Estado (“golden shares”) em empresas estratégicas como a PT;
- Privatização da Caixa Geral de Depósitos no seu ramo segurador (mais de 30% da actividade financeira do grupo), bem como de outros sectores de actividade, designadamente no estrangeiro;
- Extensão do processo de privatizações às empresas municipais e regionais;
- Ofensiva contra o sector público de transportes de passageiros e mercadorias, designadamente com a privatização da ANA, CP Carga, Linhas ferroviárias suburbanas, gestão portuária, etc.;
- Venda generalizada de património público;
- Transferência para o sector privado, por via do encerramento e degradação de serviços públicos, de vastas áreas de intervenção até aqui asseguradas pelo Estado;
 Mais apoios à banca e grupos económicos
- Transferências de 12 mil milhões de euros para a banca, acrescida de garantias estatais no valor de 35 mil milhões de euros;